Multirreferencialidade nas ciências e na educação
- Joaquim Barbosa
- May 26, 2019
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"Pretender formular uma visão de conjunto após estar imerso apenas três semanas (mesmo com muitos cuidados e atenção), indo de um lado para outro em seis ou sete pontos do pais, mais do que em vão, seria temerário. Os registros fragmentários de um diário de viagem tem valor de prova, mesmo que nunca cheguem a provar nada.
O imaginário do qual saiu Brasília, surrealista, organizado, intencionalmente platónico, ultópico e militante, mas também cartesiano devido a suas coordenadas que privilegiam a transparência através da própria secura do planalto, fica inseparável, apesar de sua heterogeneidade irredutível, do imaginário "gauchesco" do Rio Grande do Sul ou do de Salvador, naturalmente opaco, exotérico, iniciático, rico em candomblé como de diversos outros componentes (principalmente indígenas) de sua mestiçagem. Cada um deles, em contraste com os outro, constitui uma das faces enigmática de uma deusa Juno tropical, que conjuga sem macula, o puro e o impuro, o profano e o sagrado, monoteísmo e politeísmo, Dionísio e Apolo". (Jacques Ardoino)
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